quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Relacionamento Amoroso Real a Concepção da Integração da Alma (Notas Jung)

O Relacionamento Amoroso Real Na Concepção da Integração da Alma 
Um texto inspirado em C. Gustav Jung


Jung afirma no livro Mysterium Conjunctionis que a partir dos 28 anos a alma humana por "instinto" busca sua alma divina (feminina) no caso o homem, a mulher busca sua alma masculina dentro de si mesmo. Dadas tais características latentes com Anima (Aspecto Feminino no homem) e Animus (Aspecto Masculino na mulher).

Jung diz: “A anima, sendo feminina, é a figura que compensa a consciência masculina. Na mulher, a figura compensadora é de caráter masculino, e pode ser designada pelo nome de animus”

Isso acontece quando o ser humano deixa de buscar a felicidade no mundo externo, no parceiro ou parceira, e sendo o relacionamento amoroso uma busca em primeira instância como evolução individual-coletiva, ou seja um acordo entre duas pessoas pela busca da transcendência, havendo mais simpatia e equilíbrio que antipatia e desequilíbrio (embora também possam aceitar o desequilíbrio para promover o equilíbrio consciente)

Essa integração dos arquétipos masculino e feminino segundo Jung (Anima e Animus) é a busca do equilíbrio, do sagrado dentro de si mesmo. Um relacionamento amoroso é dado como calmo ou turbulento, devido as exteriorizações desses dois arquétipos.
Dado tais exemplos, quando o homem fica calmo e a mulher fica agressiva, e o inverso também acontece.

Aqueles que estão na fase de desenvolvimento desse equilíbrio tem uma certa clareza mental sobre estes aspectos, embora inconscientemente, esses de fato estão equilibrando   consigo mesmo e consequentemente com familiares, amigos e principalmente o relacionamento amoroso como também atraindo circunstância que promove a paz e o equilíbrio.

Na história o homem abusou do seu poder e desequilibrou seu próprio aspecto masculino que hoje fica registrado no inconsciente coletivo feminino segundo C. Jung.


O homem deve aprender a integrar e assimilar sua anima
A Anima é a parte feminina (emotiva) do homem



Como cultivar a Anima:

    Exercitar a parceria nas relações, se dispor a trabalhar em equipe.
    Se colocar a serviço do outro
    Cuidar dos filhos ou de crianças
    Praticar atividade artística
    Buscar o espiritual
    Cultivar a fantasia ativa – experimente escrever para sua anima.
    Cultivar a religiosidade - (sua espiritualidade)
    Procurar o encontro com seu Eu (concentração, relaxamento, meditação, contemplação e isolamento)
    Cuidar da casa
    Fazer trabalhos manuais
    Fazer atividades lúdicas – brincar
    Cantar ou dançar
    Fazer atividades que exijam paciência.
   
    A integração e assimilação da anima do homem pode ser encontrada no livro - Curando a Alma Masculina de  Judy DWIght H,
    Neste livro destacaram-se temas predominantes no estudo dos padrões da psique masculina em mitos gregos, nas lendas do Santo Graal e nas Escrituras judaico-cristãs. Cada um tem caráter singular na consciência masculina. Para o autor, devemos nos reconciliar com cada um desses padrões arquetípicos, subjacentes no âmago da nossa personalidade. Eles estão vivos na psique masculina, afetando a nossa história presente.
   
   
   
    A mulher deve aprender a integrar e assimilar seu animus
A Aninus é a parte masculina do homem


Como cultivar o Animus:

    Exercitar a parceria nas relações, se aproximar verdadeiramente das pessoas.
    Promover a organização da casa, do trabalho, da agenda.
    Buscar a realização profissional
    Buscar o espiritual (concentração, relaxamento, meditação)
    Estudar ciência, matemática, filosofia, história
    Cultivar a fantasia ativa – experimente escrever para seu animus
    Procurar o encontro com seu Eu
    Trabalhar com a terra
    Estudar de forma sistemática
    Trabalhar com atividades que exijam prazo
    Iniciar um projeto pessoal por menor que seja

Se o homem integra sua Anima ele desenvolve: Desenvolve a capacidade de sentir o que se passa no outro ser humano, desenvolve a retidão de caráter, a ponderação no julgamento, a sensibilidade em lidar com o outro, o senso de Justiça, a polidez, a gentileza, liberta o sentir, a criatividade, a capacidade de ouvir, a integração com a família, a capacidade de liderança, encontra um sentido para a vida, respeito e devoção pela mulher, o interesse pela ecologia.

Se a mulher integra seu animus ela desenvolve: Capacidade de concentração, capacidade de agir, pensamento claro, equalizar a simpatia e a antipatia, não se deixar subvalorizar, tornar-se mulher e não mãe, torna-se forte mas não “machona”, raciocínio lógico, objetivar sentimentos e não se deixar levar por ele, compreender o Homem de maneira mais abrangente, ter metas e aspirações e conseguir trazê-las para terra, a capacidade de controlar a fala e não ser fofoqueira, a capacidade de manter-se neutra e não criar conflitos, capacidade acolher e cuidar do outro, compreensão mais ampla de seu papel e a doação para família, a força do discernimento diferenciando o real da fantasia.”

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